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Nada é para sempre – parte II

Homem com Notebook no colo

 

“Ah, você precisa apenas de um empurrãozinho? Então aí vai!” 

Depois de quase 200 semanas contínuas escrevendo neste espaço, já consigo avaliar quais temas serão mais quentes, provocativos e, também, inspiradores. Eu sabia que falar de “fins de ciclos” iria tocar a mente e o coração de muitos leitores, mas não imaginava que fosse causar tanto “estrago”. Muitas pessoas compartilharam o texto, me escreveram e conversaram comigo nesta última semana, o que me motivou a retomar o assunto hoje novamente. O interessante é que quase 100% do que li e ouvi de comentários ia numa mesma direção, que pode ser resumida em uma frase: “Admiro a sua capacidade de mudar, mas confesso que é muito difícil e o medo da mudança, na maioria das vezes, vence e ficamos onde estamos”. Entendo perfeitamente essa estatística e essa enorme barreira que prende muitas pessoas a uma vida e carreira infelizes. Aliás, deixei bem claro que não nasci com este “chip da capacidade de mudar”. Sofri muito, apanhei muito e errei algumas vezes. Mudar dá um medo danado. E se der errado? Não é melhor garantir o que se tem, mesmo que seja ruim? Pra que correr tantos riscos? E se ficar pior do que está?

Já que falei em estatística, deixe-me apresentar uma que talvez lhe faça mudar de ideia, caso você se inclua nessa lista de pessoas que preferem carregar algumas âncoras a correr o risco de mudar. Das pessoas que conheço e que, mesmo depois de muito tempo presas a uma situação ruim, decidiram mudar, seguramente mais de 90% me disseram, após um tempo, que só se arrependeram de uma coisa – de não ter feito antes. Isso mesmo! Quem muda e sai de relações ruins, depois de um tempo, se culpam por não ter promovido a mudança antes. Pessoas que acabam relacionamentos fracassados e que não têm a menor perspectiva de melhora só dizem uma coisa após algum tempo: “Por que demorei tanto?”. Quase a totalidade de quem pediu demissão de um emprego que só lhe trazia insatisfação e foi em busca de novos ares diz o mesmo. Em outras palavras, afirmo categoricamente que o custo da mudança é, na imensa maioria das vezes, compensador. É quase como se dizer “Pior do que está não vai ficar e vai melhorar. Portanto, mude!”.

Que tal você mesmo ratificar (ou não) esta minha estatística? Vamos lá! Faça você mesmo o teste. Procure 10 pessoas do seu círculo pessoal e profissional, que tenham realizado uma grande mudança na sua vida e faça esta pergunta: – Você se arrepende de ter mudado? Sou capaz de apostar (em dólar, que está em alta) que você ficará de boca aberta e surpreso com a maioria das respostas. Só tenho uma ressalva a fazer: Busque pessoas que fizeram mudanças radicais e que o fizeram porque o estado anterior estava realmente o consumindo e onde uma mudança representava um risco grande ou um forte questionamento social (família, amigos etc). Aí sim você poderá tirar conclusões mais apuradas.

O fim de ciclos é uma condição natural da vida. Nada é mais certo do que isso. Nada é para sempre. “O pra sempre sempre acaba”, como diz a música cantada por Cássia Eller. Aliás, deve ser muito chato não ter histórias de mudanças e recomeços para contar. As pessoas mais interessantes são aquelas que têm boas histórias para contar, principalmente histórias que envolvam grandes experiências novas.

Digo e repito, a vida é muito curta para carregarmos âncoras. O tempo é um recurso escasso e não merece ser mal usado. Pode parecer egoísta, mas não quero ao meu lado pessoas, coisas ou empresas que me afundem ou que me tirem o sono. Dessas âncoras, quero distância. Prefiro correr o risco de errar do que me resignar na infelicidade. Até o próximo!

 

Prof. Marcelo Veras
www.marceloveras.com
VERAS

 

dez 1, 2014Portal Emprega

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