Um assunto que gera incômodo para a maioria dos candidatos é a questão da pretensão salarial. Na maioria dos casos, até mesmo antes de você conhecer a vaga proposta em sua essência, os recrutadores já perguntam: qual é a sua pretensão salarial?
Agora me responde: quem não gostaria de ganhar mais? Quanto eu quero ganhar? O máximo que vocês podem oferecer… Mas o que tiramos como base para responder a esta pergunta clássica? É ético falar a verdade? Mas será que eu não vou ser desclassificado do processo se eu realmente falar o quanto quero ganhar?
Existem dois momentos que o profissional passa, dos quais interferem diretamente para este contexto. O primeiro deles é quando o candidato está trabalhando, e o selecionador, como forma de hunting, aborda o candidato oferecendo uma nova proposta de trabalho. Nesta situação, obviamente você não vai sair por menos do que ganha no emprego atual. E quantos por cento seria o ideal em minha petição?
Estudos apontam que você pode pedir entre 20 e 30% a mais, levando sempre em consideração o quanto está ganhando e o quanto se paga para sua profissão no mercado atual.
A segunda situação, geralmente mais típica, é quando o candidato está desempregado. Neste contexto o empregador leva a melhor na maioria dos casos, pois o candidato está fragilizado, precisando se recolocar.
É neste caso que o empregador se ver na possibilidade de colocar o preço que ele quer, o que geralmente acarreta em aceitação da outra parte. Vale salientar que deve-se levar em consideração o pacote de benefícios que a empresa oferece, sua posição no mercado e a possibilidade de se fazer carreira nela.
Bom, você já pode perceber que esta é uma fase essencial de qualquer processo seletivo, portanto a dica é: tenha cautela, observe o que vai te agregar e não deixa passar a oportunidade, que pode ser a melhor escolha para sua carreira.
Confira algumas dicas que reservamos para você, exibido no Quadro Sua Chance do Bom Dia Cidade da EPTV Campinas, afiliada da Rede Globo.
Filipe Lopes
Psicólogo
Executive Coaching
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