Cada ano que se inicia traz consigo novos projetos profissionais, novas expectativas e a busca de novos horizontes. Todavia, 2014 é um ano que se projeta como um período muito especial para todos os brasileiros, pois o Brasil será sede de um dos maiores eventos mundiais: a Copa do Mundo. Este é um momento quase mágico para todos os torcedores, e muitas pessoas que até não se classificam como fãs do futebol, ainda sim, dedicam-se a torcer e vibrar com essa competição.
Nesse contexto o Brasil passa a ser o foco das atenções, pois o mundo inteiro quer saber como andam as preparações, como será a recepção aos estrangeiros, a evolução da construção dos estádios, as instalações físicas das cidades que irão receber seleções e hospedá-las. Enfim, a imprensa mundial direciona suas lentes para o chamado “País das Oportunidades”, o Brasil. Consequentemente começam surgir diversas críticas internas e externas: Afinal, estamos preparados?
Comumente escutamos o velho ditado: “Fale bem ou fale mal, mas fale de mim”. Seria essa, de fato, a nossa intenção? Repercutir a ideia de que não temos planejamento, estrutura e preparação de pessoal pelo simples prêmio de consolação de estarmos em evidência? Destacar-se pelas falhas e despreparo, isto sim, seria jogar contra o próprio patrimônio nacional. Pelo contrário: podemos transformar a Copa do Mundo no Brasil em um evento encantador.
Muitas pesquisas que apontam um prognóstico do Mercado de Trabalho Brasileiro tendem a considerar este ano como um bom momento, apesar de ainda termos uma taxa de desemprego que alcança o índice de 6,7%. Algumas pessoas ainda se arriscam em um discurso pessimista, no qual tendem a piorar essa taxa; todavia, ainda priorizo posicionar-me no time dos otimistas, que enxergam o nosso País como altamente competitivo, desde que saibamos utilizar todo nosso potencial — que infelizmente acaba sendo mal administrado tanto em gestão pública e organizacional como na esfera individual de planejamento de vida.
Em ano de Copa do Mundo, o país sede já tem uma tendência a camuflar muitos aspectos de sua própria realidade, com o intuito de apresentar apenas o que se considera relevante para uma exposição saudável e amigável. Concomitantemente, este ano também será ano eleitoral, no qual representantes políticos se lançam como “amigos do povo” para buscar uma confiança, que é depositada na hora do voto.
Analisando muitos casos de sucesso, as principais pessoas bem-sucedidas profissionalmente são aquelas que se permitiram sonhar, fizeram o seu planejamento, implementaram as ações e buscaram aperfeiçoamento contínuo. No sentido oposto, migram as pessoas malsucedidas, que bloqueiam os seus sonhos, por não se sentirem capazes, que pecam por falta de planejamento, reclamam mais do que fazem, e param no tempo no quesito qualificação profissional. Por fim, ainda questionam o porquê de não haverem obtido sucesso.
É lamentável deparar-se com pessoas que se recusam a aceitar oportunidades por julgarem estar em um contexto desfavorável, seja financeiramente, por indisponibilidade de tempo ou compromissos pessoais. Esperar que as coisas melhorem para poder começar um curso de qualificação, por exemplo? Não seria mais assertivo, primeiro, buscar uma melhoria pessoal e, posteriormente, você mesmo mudar positivamente o ambiente a sua volta?
Em um ano que se projeta como um mar de oportunidades tangenciais, fica à sua escolha: deixá-lo passar novamente despercebido, ou tornar-se um destaque na sua área de atuação. Portanto: Sonhe, Planeje, Execute e se Aprimore constantemente, pois você não será mais escolhido; pelo contrário: VOCÊ escolherá os lugares onde irá atuar e, desta forma, será livre e bem-sucedido.
Filipe Lopes
Psicólogo
Executive Coaching
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